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Sexo durante gravidez, verdades e mitos

Falar de sexo na gravidez sempre foi e ainda é tabu. Existem muitas crenças limitantes, muito desconhecimento sobre o assunto e informações equivocadas que vão sendo transmitidas ao longo dos anos sem qualquer base científica.

Mesmo nas consultas de pré-natal se fala muito pouco sobre o assunto. Muitas vezes pelo tempo reduzido do procedimento, vergonha do casal e até desconhecimento do próprio médico que se interessa apenas em cuidar da saúde física da mãe e do bebê deixando de lado a sexualidade do casal que é tão benéfica para todos.

Caso a gestante ou seu parceiro tenham dúvidas sobre o assunto, sintam-se receosos em ter relações ou se sentirem diminuição do desejo, devem procurar ajuda especializada, pois a relação sexual durante a gravidez, ao contrário do que muitos pensam, faz muito bem ao bebê e ao casal.

Vale salientar, que existem casos bem específicos em que a penetração é proibida pelo obstetra, sangramento, ameaça de aborto ou casos em que o colo do útero não se mantém fechado. Mesmo nessas situações, existem outras formas de relação sexual que podem ser praticadas pelo casal a fim de manter a conexão e o relacionamento saudável.

Massagens com óleos, troca de carinhos e beijos, sexo oral, masturbação, são exemplos de práticas que o casal pode realizar ao longo de toda a gestação mantendo o vínculo afetivo entre os dois e que com certeza será sentido pelo bebê.

Mitos sobre o sexo durante a gravidez

São muitos os mitos que acompanham uma gravidez, veja alguns:

Sexo na gravidez faz mal

MITO: praticar sexo na gravidez é normal e não gera nenhum risco ao bebê, muito pelo contrário, toda a sensação de bem estar que a mãe sente com a liberação de hormônios como a endorfina passa para o feto, sendo apenas contraindicado em casos já citados acima

Sexo pode machucar o bebê

MITO: essa é uma preocupação muito comum entre os casais, mas não há qualquer tipo de risco. O colo do útero é bem espesso e ali se forma um tampão mucoso que protege a entrada de bactérias. Além disso, existe o líquido amniótico que envolve o feto e protege contra choques.

Orgasmo pode induzir ao parto

MITO: o orgasmo gera algumas breves contrações uterinas, mas elas são inofensivas. Em alguns casos o que pode ocorrer é um aumento na intensidade do orgasmo sentida pela mulher, mas isso também não é regra.

A gravidez diminui a libido

DEPENDE: são nove meses de muita mudança física e emocional. Algumas mulheres relatam diminuição, outras aumento e isso também depende da fase gestacional em que ela está. No início da gravidez tem enjoos, indisposições e adaptações para todos, isso pode diminuir o desejo. Mas com o passar do tempo, aumento de alguns hormônios, circulação sanguínea e lubrificação vaginal, muitas mulheres percebem seu corpo mais energizado e com mais disposição sexual.

O importante é sempre estar atentos a qualquer alteração física e emocional e trabalhar essas questões com o Obstetra e com um Terapeuta Sexual para que a gestação seja o mais prazerosa possível.

Equipe A Sós
Equipe A Sós

Time de Marketing da A Sós. Conteúdos produzidos por especialistas internos.

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